Métodos alternativos para Testes em Animais

O POST NÃO É PARA DEBATE DE OPINIÕES CONTRA OU A FAVOR!

Tentei trazer argumentos científicos considerados válidos para o meu entendimento nessa causa, estou compartilhando para mostrar que há esperança para que um dia esses testes acabem.

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Como boa curiosa que sou e amante de biologia, principalmente de áreas da saúde, fui instigada por uma pergunta que a Mandy fez sobre o meu posicionamento perante esse assunto, então resolvi pesquisar sobre métodos alternativos que evitam testes em animais. Já deixo avisado que sou leiga e o que contarei aqui são apenas fatos que pesquisei pela internet e em alguns livros – colocarei as fontes. Se alguém trabalha nessa área e puder me dizer outras alternativas ou até mesmo se estou equivocada em alguma coisa, por favor, fique à vontade para esclarecer com dados científicos. Também gostaria de deixar claro que sou a favor de testes em animais desde que sejam feitos pela própria espécie com intuito de salvar a mesma. Ou seja, humanos testando em humanos voluntários ou pagos.

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Se você acha que os animais acometidos a esses testes tomam apenas um remedinho e ficam esperando algum efeito colateral aparecer enquanto brincam num ambiente dócil cheio de veterinários felizes e amigos, você precisa entender quais são os métodos cruéis e COMO são aplicados neles. No site da PEA tem informações resumidas e simplificadas com os principais testes realizados em animais. Há também uma lista com as empresas que não testam seus produtos em animais: marcas nacionais (aqui) – marcas internacionais (aqui). Caso você tenha dúvida sobre alguma empresa, entre em contato com ela pelo SAC e exija o esclarecimento sobre o assunto. Antecipo também que todas as marcas que possuem cosméticos à venda atualmente no mercado da China tem obrigação legal de realizar testes em animais (fonte). Portanto, se a fábrica do Brasil não testa os produtos vendidos aqui mas vende produtos lá, acabamos financiando os testes nos animais chineses. O que acaba sendo a mesma coisa, né?

“A Cruelty Free International, que atua pelo banimento dos testes em animais, é uma das entidades que vem discutindo a questão com as autoridades chinesas desde o ano passado, quando apresentou em Pequim, alternativas para os testes sem a utilização de animais. Foram realizadas novas discussões este ano com o diretor da Cruelty Free International, Dr. Nick Palmer, no Instituto de Pequim para a Alimentação e Controle de Qualidade de Medicamentos. A princípio, a China não acatou as alternativas afirmando que é necessário um período de treinamento e validação.” (fonte)

“O PETA, em conjunto com a fundação Família McGrath, realizaram uma doação de US$33.000 ao Instituto de Ciências In Vitro para ensinar cientistas da  Universidade de Tecnologia e Negócios de Pequim como testar ingredientes cosméticos sem o uso de animais. Esta é a segunda doação que a PETA deu ao IIVS por seu trabalho internacional, e começou a se envolver com a empresa depois de descobrir que a Avon, Mary Kay, e Estée Lauder haviam sido pagas para testar em animais. Os cientistas da China estão sendo treinados sobre os procedimentos para substituir os testes de Draize de irritabilidade ocular, que são realizados em coelhos. Empresas de cosméticos têm abandonando seus princípios “cruelty-free” para entrar no mercado chinês, onde a experimentação animal é necessária.” (fonte)

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Na primeira etapa da minha leiga pesquisa, caí no blog da Luísa Mell em um post que ela explica sobre o método alternativo que a Natura (marca nacional de cosméticos) encontrou para os seus produtos, o de cultura de células.

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Então pesquisei sobre esse tipo de teste:

CULTURA DE CÉLULAS E TECIDOS

Cultura celular ou cultura de células é o processo pelo qual células procariotas ou eucariotas são desenvolvidas sob condições controladas. Cultura de tecidos refere-se ao desenvolvimento de tecidos e/ou células separados de um organismo. (fonte)

Cultura de células e também de tecidos são utilizados, principalmente, em pesquisa básica aplicada. Como exemplo podemos citar estudos sobre a ação de quimioterápicos sobre a viabilidade de células cancerígenas. Esses experimentos são a base para saber se uma droga tem o potencial de eliminar células cancerígenas. Testes de toxicidade de algumas substâncias também podem ser realizados em cultivo de células. Esses ensaios dão suporte, por exemplo, para o conhecimento se uma droga ou substância recém descoberta é tóxica para células de nosso organismo. Células em cultura são fáceis de serem manipuladas e observadas do ponto de vista microscópio, bioquímico e molecular, após a adição de substâncias no meio onde estão sendo cultivadas. Um exemplo concreto da utilização de tecidos humanos na pesquisa é a glândula hipófise (pituitária). Essas glândulas, provenientes de doadores cadáveres, eram utilizadas para extração do hormônio do crescimento para ser oferecido no tratamento de crianças com deficiência na produção desse hormônio. A bioengenharia utilizando a bactéria Escherichia coli tornou a produção desse hormônio mais eficiente sem o risco de contaminações provindas dos doadores. Tecidos coletados de biópsias de mama, por outro lado, podem ser utilizados, por exemplo para estudar o desenvolvimento de câncer desse órgão. Células derivadas de tecidos de outros órgãos podem ser utilizadas para os mais diferentes propósitos científicos. (fonte)

A permanência da informação genética trazida do organismo que lhe deu origem, faz com que as células em cultura correspondam a um modelo biológico “vivo” para um número cada vez maior de testes laboratoriais aplicados aos campos da Medicina e da Biologia. (fonte)

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O QUE OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DIZEM SOBRE OS MÉTODOS ALTERNATIVOS?

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Logo depois, achei essa matéria do jornal Zero Hora com o veterinário e professor na Universidade Regional de Blumenau(SC) Silvio Luiz Negrão, mestre em zootecnia e doutor em Ciências Humanas. Ele apresentou ótimos argumentos contrários aos testes e ainda apontou alternativas viáveis para a substituição dos métodos cruéis.

Existem vários métodos alternativos para testes de produtos cosméticos e farmacêuticos que em muitos casos eliminariam a necessidade de realizar os testes primeiro em animais para depois transpor os resultados aos seres humanos: utilização de células e tecidos cultivados em laboratório para pesquisas toxicológicas e investigações de natureza bioquímica, culturas de células de diversos tecidos podem ser utilizadas e nelas podem ser realizados testes de toxicidade de várias substâncias. Teste da membrana corioalantoide: utiliza ovos de galinha fertilizados para avaliar a irritabilidade da membrana corioalantoide, que possui uma grande quantidade de vasos sanguíneos. O especismo pode ser definido como uma forma discriminatória pela qual seres humanos tratam seres de outras espécies animais como se estes existissem, exclusivamente, para servir aos interesses dos seres humanos. Nesta perspectiva, os interesses de alguns seres humanos sempre são colocados como inquestionavelmente superiores e, portanto, prioritários em relação aos interesses de todos os demais animais. A justificativa do uso de animais em testes de produtos e medicamentos não deve ser devido a sua segurança ou pela diminuição dos riscos quando este produto ou medicamentos for usado em seres humanos. Caso contrário, vários medicamentos humanos não seriam lançados no mercado. De forma simplificada, usar animais para testes de produtos ou medicamentos só se justificaria eticamente se eles fossem usados para promover, prevenir e/ou restabelecer a saúde da mesma espécie em que foram testados. (fonte)

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Encontrei também um artigo com as palavras do Octávio Presgrave, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e coordenador da Comissão de Alternativas do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (Cobea).

Os métodos alternativos apresentam vantagens como o custo menor. Segundo Octávio Presgrave, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e coordenador da Comissão de Alternativas do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (Cobea), estima-se que o método alternativo, em média, custe cerca de 30% do valor da pesquisa em animais. Outra vantagem é a economia de espaço. “Para se criar e manter animais, é necessária toda uma estrutura de biotério, como estantes, caixas, alimentação, controle de ambiente etc”, explica o pesquisador. fonte: Ciência e Cultura – Vol 60 – nº2 – São Paulo, 2002

Nesse mesmo texto há palavras do Carlos Roberto Zanetti, coordenador do Laboratório de Imunologia Aplicada (LIA) da Universidade Federal de Santa Catarina.

Pesquisadores do LIA da UFSC têm adaptado várias técnicas para diminuição e até substituição de roedores, comumente utilizados em laboratórios de diagnóstico de raiva. “Os testes alternativos podem ser mais vantajosos para os pesquisadores, pois podem fornecer resultados com menor variabilidade, em menor tempo e mais baratos“, defende Carlos Roberto Zanetti, coordenador do laboratório. Dentre os métodos alternativos propostos está a utilização de linhagens de células para isolamento do vírus da raiva. “Métodos semelhantes estão disponíveis na Europa e EUA há décadas, mas não tiveram muita aceitação por aqui, pois muitas vezes a estrutura de biotério já está em funcionamento e, aparentemente, é mais simples utilizá-los do que montar uma nova estrutura para cultivo de linhagens celulares. Atualmente, todos os projetos de pesquisa que Zanetti coordena têm como objetivo principal a padronização de métodos substitutivos, sem uso de animais. “Tenho a esperança que, atuando em um laboratório ligado a um programa de pós-graduação em biotecnologia, e que, portanto, forma mestres e doutores, possamos ser uma referência, um contraponto ao sistema, dando possibilidade aos alunos de refletirem e tomarem suas próprias decisões sobre o assunto”, planeja. fonte: Ciência e Cultura – Vol 60 – nº2 – São Paulo, 2002

Caroline Borja, pesquisadora colaboradora do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Outro método alternativo ao uso de animais em pesquisa, ainda não realizado no Brasil, é o uso da miografia in vitro em substituição aos testes de letalidade (DL50) com toxina botulínica (botox) realizados em animais vivos. Trata-se de uma técnica onde são usados músculos isolados de animais para testar substâncias que podem, por exemplo, ter efeito paralisante ou que aumentam a força muscular. Nessa técnica, o animal, geralmente camundongo ou ave, é sacrificado com anestésico e tem um músculo retirado e submetido a testes. De acordo com Caroline Borja, a miografia in vitro não elimina o sacrifício dos animais, mas reduz seu sofrimento, utiliza menor quantidade de animais e tem menor custo. “Já é uma grande vantagem em relação aos testes in vivo, em que os animais sofrem por horas e horas até morrer. Se os testes in vitro substituíssem pelo menos esses testes in vivo da botox seria uma grande evolução, até que outras alternativas sem animais surgissem“, diz Borja. fonte: Ciência e Cultura – Vol 60 – nº2 – São Paulo, 2002

Stélio Luna, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu e membro da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Além de métodos in vitro de cultura de células e tecidos, existem outros métodos alternativos ao uso de animais. Segundo Stélio Luna, técnicas de imagem não invasivas, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e avradiografia, também podem ser usadas em pesquisa. Estudos epidemiológicos e clínicos, autópsias e estudos pós-mortem, além de simulações em computador e do uso de modelos matemáticos também são alternativas citadas por Luna. fonte: Ciência e Cultura – Vol 60 – nº2 – São Paulo, 2002

Em 2007 o NRC, Conselho de Pesquisa Nacional dos EUA, apresentou em um relatório que “avanços em toxicogenomiabioinformáticabiologia de sistemas, a epigenética, e toxicologia computacional poderiam transformar um sistema com base em testes de animais para um que fosse primordialmente em métodos in vitro que avaliassem mudanças nos processos biológicos usando células, linhas celulares ou componentes celulares, de preferência de origem humana.” (fonte)

Já em 2008, a EPA , o Programa Nacional de Toxicologia do NIH e o Chemical Genomics Center assinaram um “Memorando de Entendimento” para seguirem a visão do relatório do NRC e começarem a desenvolver novos métodos de testes de toxicidade que envolvem o uso de laboratório de células humanas cultivadas em vez de animais. Depois que a EPA começou a avaliar cerca de 300 produtos químicos com base nos novos métodos, perceberam que era possível testar milhares de produtos químicos ao mesmo tempo ao invés de apenas um como acontecia anteriormente. Este método é muito mais rápido, mais barato, e faz um trabalho melhor de proteger a saúde humana. Segundo o ex- diretor do NIH, Elias Zerhouni, a EPA está no processo de construção de órgãos humanos virtuais.

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TESTANDO EM HUMANOS

young woman receiving an injection of botox from a doctor

Não sei se vocês sabem, mas em alguns países como os EUA e Canadá alguns laboratórios e centros de pesquisas pagam para voluntários se submeterem a alguns testes farmacêuticos. Lá eles chamam as cobaias de “Guinea Pig“, traduzindo: porquinho-da-índia. Há até pessoas que fazem disso uma profissão, como conta o uruguaio Roberto Abadie (fonte). Já através do relato de Alak Jha, jornalista do The Guardian que se submeteu a um dia de cobaia, podemos ver como isso funciona. (fonte) Sem contar os próprios cientistas que acreditaram tanto em seus trabalhos que realizaram os testes em si mesmos. (fonte) Eu acho bastante justo, afinal, nenhum organismo é exatamente igual ao humano, então ainda acredito que esse seja o método que garante mais segurança para os consumidores do produto final.

Para que não ocorra excessos, existe a Declaração de Helsinki, que protege os princípios éticos das pesquisas realizadas em humanos, visando manter os direitos de vida preservados. Nela diz: “Na pesquisa médica envolvendo cobaias humanas, o bem-estar do paciente submetido à pesquisa deve estar acima de todos os demais interesses”. Além disso, ele estipula, as necessidades das pessoas em desvantagem econômica e médica devem ser levadas particularmente em consideração.

Um ser humano tem capacidade racional para decidir o que é melhor para si e também ponderar os riscos que corre nessas pesquisas, diferente dos demais animais que são forçados a viverem eternamente com torturas e aplicações de métodos extremamente cruéis.

“Não há dúvida que a melhor espécie para testes para os humanos são os humanos. Não é possível extrapolar dados obtidos em animais diretamente aos seres humanos, devido à variação inter-espécies em anatomia, fisiologia e bioquímica.” (fonte)

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A CEREJA DO BOLO

Por último, mas não menos importante, encontrei 2 sites fundamentais para quem quer um esclarecimento científico e preciso sobre esse assunto. O primeiro é o da Neavs, organização americana que luta desde 1895 pelo fim do uso animal em pesquisas, testes e estudos científicos, além de mudanças na legislação ou nas políticas das empresas. São especializados em encontrar métodos alternativos através de pesquisas biomédicas próprias. Ou seja, eles trabalham há séculos com isso então entendem muito bem do assunto, né?

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A Neavs afirma que são usados anualmente cerca de 100 milhões de animais para essas finalidades laboratoriais, dentre eles estão: gatos, cães, coelhos, ferrets, peixes, porcos, ovelhas, macacos, chimpanzés, aves e muito mais. Mas hoje, os cientistas desenvolveram e validaram métodos alternativos indicados para conduzir a produção de medicamentos mais eficazes e seguros para os seres humanos do que os que utilizam a experimentação animal.

Vejam o que eles afirmam:

A corrosão da pele e irritação podem ser facilmente medidos usando sistemas equivalentes de pele humana tridimensionais como EpiDerm e SkinEthic. Alternativas adicionais incluem EpiSkin (um modelo de epitélio humano reconstruído) e uma variedade de computador baseado em Quantitative Structure Activity Relationship (QSAR) modelos sofisticados que preveem corrosão da pele e irritação por meio de correlacionar um novo medicamento ou produto químico com a sua atividade suscetível, as propriedades e efeitos com precisão de classificação entre 90 e 95 por cento. (fonte)

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BENEFÍCIOS DE TESTES NÃO-ANIMAIS

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Testes científicos alternativos são muitas vezes mais confiáveis do que os testes em animais. Por exemplo:

Experimentos com ratos, hamsters, porquinhos-da-índia, camundongos, macacos e babuínos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Somente após estudos em humanos feito pela Occupational Safety and Health Administration (OSHA) relacionou as duas substâncias e rotulou essas fibras como cancerígenas. (fonte)

EpiDerm, um teste in vitro derivado de cultura de células epiteliais humanas, mostrou ser mais preciso na identificação de produtos químicos irritantes para a pele do que os testes em animais tradicionais. Em estudos comparativos, EpiDerm detectou corretamente todos os produtos químicos de teste que irritam a pele humana, enquanto os testes em coelhos foram só conseguiram classificar 10 de 25 testes químicos, uma taxa de erro de 40%. (fonte)

A Corrositex (pele sintética) consegue fornecer uma determinação de corrosão química em menos de 3 minutos ou até 4 horas, ao contrário dos testes em animais que podem demorar até 2 semanas. (fonte)

DakDak, um teste alternativo para medir a efetividade dos protetores solares, consegue constatar em dias o que leva meses nos testes em animais. Sem contar que testar 5 ou 6 produtos custa menos do que a metade de testar um único produto em animais. (fonte)

Os testes químicos tradicionais usando animais podem demorar até 5 anos por substância e custam milhões, enquanto alternativas não-animais conseguem testar centenas de remédios em uma semana por uma fração  do custo. (fonte)

O centro de pesquisas de tecidos virtuais da EPA está desenvolvendo simulações computadorizadas que um dia poderão identificar os riscos causados pelos poluentes industriais comuns, tais como pesticidas, salvando milhares de animais de testes de toxicidade horríveis. (fonte)

De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação. Albert Sabin reconhece que o fato de haver realizado pesquisas em macacos Rhesus atrasou em mais de 10 anos a descoberta da vacina para a pólio.”(fonte)

As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais, os quais não apresentaram os mesmos efeitos colaterais que afetariam os humanos mais tarde. Médicos receitavam Talidomida para enjoo de gravidez, o que ocasionou milhares de bebês com malformações congênitas como a focomelia. Já  o DES era prescrito como uma vitamina pré-natal e na verdade era cancerígeno. Essas drogas são associadas a uns dos mais horríveis acidentes médicos da história. (fonte) (fonte)

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CRUELTY-FREE INTERNACIONAL

O segundo site é o Cruelty-Free Internacional, que tem os mesmos princípios do Neavs, embora não faça as pesquisas de campo e apenas lute pela mudança das legislações em todo o mundo. Aliás, foram eles os responsáveis pelo banimento total dos testes de cosméticos em animais na União Europeia.

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No site deles há um .pdf explicando tudo cientificamente sobre o assunto, vale a pena ler. (aqui)

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ENTÃO HÁ UMA ALTERNATIVA PARA OS TESTES EM ANIMAIS?

Há 43 métodos alternativos de segurança para testes não-animais, segundo a ICCVAM (Interagency Coordinating Committee for the Validation of Alternative Methods), e ainda mais 25 alternativas que não envolvem a administração de uma substância de teste diretamente em um animal vivo – porém essas ainda envolvem a utilização de tecidos animais, células, embriões e etc. Ou seja…

NÃO ACREDITE NO QUE A REDE GLOBO DIZ!

Além disso, as empresas podem provar que os seus produtos são seguros utilizando ingredientes estabelecidos. Há, por exemplo, quase 20 mil ingredientes no banco de dados da União Europeia com segurança garantida para a saúde. (fonte)

Algumas alternativas ao uso de animais em testes incluem:
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■  in vitro (tubo de ensaio), métodos e modelos de ensaio com base em células humanas e de culturas de tecidos
■  bancos de dados do paciente de drogas informatizados e testes de drogas virtuais
■  modelos computacionais e simulações
■  conter métodos celulares e testes genéticos
■  técnicas de imagem não-invasivos, como ressonância magnética e tomografia computadorizada
■  microdosagem (no qual os seres humanos são dados muito baixas quantidades de um medicamento para testar os efeitos sobre o corpo sobre o nível celular, sem afectar todo o sistema do corpo)

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LEITURA COMPLEMENTAR

►  Saiba a verdade sobre o Instituto Royal, sobre os testes em animais e o que você pode fazer para nos ajudar a acabar com esta tortura! (aqui)
► Debate – Moralidade da experimentação animal: o que é relevante e o que não é (aqui)
► Lei Arouca: Ainda continuamos a realizar pesquisas em animais (aqui)
► Falta órgão para punir uso abusivo de cobaias (aqui)
► A scientific review of non-animal tests for cosmetics (aqui)
► Celebridades que apoiam a causa (aqui)
► Empresas nacionais que não testam em animais (aqui)
► Empresas internacionais que não testam em animais (aqui)

 

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