garota da uniban – minissaia e o tabu

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Nessas ultimas semanas só ouvimos falar do caso da estudante que foi expulsa da Uniban por usar um vestido curto. Já havia dado minha opinião no twitter anteriormente, mas volto a questionar: Como o povo pode ainda ser tão ignorante em relação a isso?

Primeiramente, nem estamos falando de povo sem estudos ou sem condições monetárias, estamos falando de estudantes universitários de uma universidade particular. Que ao verem uma mulher com um vestido “curto” que no meu ver nem era tão curto assim, uso menores começaram a agir como animais irracionais nos corredores dessa instituição, digo isso pois o nível de testosterona destes bárbaros ultrapassou o limite de conduta social.

E daí que é “antiético” uma mulher ir para uma universidade com vestido curto?
Agora as pessoas acham que ética é gritar ofensas de baixo calão, criar tumulto, ficar urrando nos corredores, criando rebeliões iguais as dos presídios por um motivo tão insignificante? E também, ela não trabalhava lá para usarem esse argumento para sua expulsão, pois acredito que na matrícula que ela assinou e PAGOU não há uma cláusula falando para os alunos quais os modelitos de roupas podem ou não ser usados no estabelecimento.
A expulsão dessa aluna pela direção só aumentou o poder daqueles que estão errados, e mostra claramente que eles defendem  a formação de “profissionais” que tem esse tipo de atitude. Imagina um “profissional” destes, trabalhando numa empresa… um dia uma colega de trabalho tem a infeliz idéia de usar um vestido desses e o que acontece? Rebelião e perda de lucros de um dia inteiro, pois os funcionários estavam mais ocupados com os assuntos banais que ocorreram naquela empresa durante o dia, do que ocupar seu tempo no que foram contratados para fazer ali.
Uma atitude profissional e madura é queimar o filme da universidade que estuda? Para que no futuro, quando precisarem enviar currículos para empresas, recebam uma bela “porta na cara”. Afinal de contas, que empresário quer alguém tão baixo nível trabalhando para ele?

E daí que ela estava usando algo para “aparecer”?
Será que as pessoas precisam fazer parte do rebanho e todo mundo ser igual para não passar por situações absurdas como essa? Qual o problema de querer se destacar e ter personalidade?
Sinceramente não existe moral nenhuma em criticar essa garota. Principalmente se algum dia a pessoa quer ser um profissional de grande nome no mercado (seja um médico, dentista, advogado, empresário e etc.) ela terá que se destacar. Se não, viverá na média com uma vida morna e sem graça.
Não, não estou falando que para se destacar profissionalmente uma pessoa precise usar um vestido curto. Estou falando que se eles já não aceitam uma mudança tão ínfima, estão demonstrando que não estão preparados para nenhuma outra.

O que ocorreu ali foram atos de extremo falso pudor e falso moralismo (duas coisas que abomino ao extremo). Eu particularmente, conheço MUITAS mulheres que se vestem de uma maneira totalmente rebanho, sem graça, bancando as púdicas e “freirinhas” da vida, julgando as outras que tem liberdade e um corpão, e por baixo de todos esses panos ou máscaras, escondem quem realmente são. (aqui na minha cidade, Caxias do Sul – interior do RS, é o que mais tem)
Eu tenho muito orgulho de PODER usar micro comprimentos, pois sei que a maioria das mulheres que criticam essa atitude são simplesmente aquelas que não tem um corpo tão bom e precisam se esconder. Claro, há também aquelas com falsos valores morais que a familia/namorado/igreja impõe sobre elas pobres coitadas sem opinião nenhuma que isso é errado.

Mulher oprimida é coisa de séculos passados. O corpo da mulher é uma das coisas mais belas que a natureza criou, e acho que não tem problema nenhum em mostrar aquilo que é belo.
Não conheço essa aluna da Uniban e desconheço suas atitudes. Mas falo por mim, pelo meu ponto de vista… uso vestidos e saias curtos SIM, mas minhas atitudes são dignas e nada vulgares, ao contrário de muita gente que se veste frigidamente e tem atitudes que nem uma prostituta se atreveria afinal as profissionais ainda cobram alguma coisa.

E não me venham com aquela velha história de julgar o livro pela capa. Isso é falta de argumento de uma mente ignorante. Não é uma roupa que vai dizer quem você é de verdade, são as atitudes.

Já passei por muita opressão em minha vida, principalmente no ensino médio quando estudei no Madre Imilda colégio totalmente púdico e atrasado, e eu era penalizada cada vez que usava baby look do uniforme, mesmo se eu usasse uma blusa mais comprida e levantasse os braços acima da cabeça e aparecesse a barriga, ai ai ai… coordenação e ligação para casa já! (ainda bem que meus queridos pais sempre foram super compreensíveis e me trocaram de colégio logo) Sim é ridículo! Atitudes extremistas de último grau. E o melhor era o motivo que a coordenação alegava para não poder usar isso pense em um sotaque bem colonês antes de ler essa frase: PORQUE OS MENINOS SÓ PENSAM EM UMA COISA QUANDO VEEM ISSO E VAI TIRAR A ATENÇÃO DELES. (wtf?!)
Neste caso então está certo punir as mulheres por serem “provocantes” ou deveria ser punido os homens que não controlam seus impulsos sexuais ao se depararem com um pedaço de carne?
Sou contra qualquer tipo de argumento que oprima as mulheres. Muitas “ancestrais” nossas não queimaram sutiãs em praça pública por nada.
Chega desse pensamento machista que domina muitos homens e tristemente muitas mulheres também!

Mulheres do mundo a fora, se você chama alguém de biscate, piriguete e etc… lembre-se: você estará ajudando a levantar a bandeira do machismo e se auto colocando numa cilada das brabas, além de dar permissão para que os homens tratem vocês assim também algum dia. Porque vocês até podem não querer usar um vestido curto, mas precisamos ter todo o direito de possuir essa liberdade de usarmos SE quisermos! E não precisar pedir pro namorado/padre/pai/pastor/colega da universidade/mulheres mal amadas se podemos ou não.

O segredo de usar um mini comprimento é a atitude, dress like a Bitch but act like a Lady! É o que eu faço. That’s it!

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